segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Atividades Fisicas para crianças e adolecentes.

Hoje em dia, a maioria dos pais se preocupa em oferecer uma atividade física aos seus filhos. Cada vez mais, têm se falado na necessidade de ter um estilo de vida saudável e na importância de seguir uma dieta balanceada e praticar atividade física para ter uma boa saúde.

Apesar disto, cresce a cada ano, o número de crianças e adolescentes obesos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no mundo, existam 155 milhões de jovens obesos, ou seja, 1 em cada 10 enfrenta o problema.

Uma das causas do problema é sem dúvida o sedentarismo. Muitos moram em condomínios e fazem apenas os exercícios da Educação Física do colégio. Não existem mais as brincadeiras de rua como esconde-esconde, pega-pega, entre outras, onde se queimavam muitas calorias. Tudo gira em

torno do computador e do vídeo game. Com isto a criança gasta menos energia e pode ser uma candidata a obesidade. Crianças e adolescentes que possuem pais obesos têm mais chances de desenvolverem o problema, além de colesterol alto, diabetes e hipertensão.

Algumas crianças obesas também enfrentam outro problema: a vergonha por ser gordo, preferindo não ir a academia ou não fazer atividade física em grupo. Por causa disto, vem crescendo o número de crianças e adolescentes adeptos ao Personal Trainer.


Ter um professor particular parece ser uma boa idéia. Além de fazer um trabalho direcionado a cada caso, levando em conta as diferenças e necessidades de cada um, se desenvolve o gosto pela atividade física. Muitos pais, por não terem tempo de praticar atividades físicas ou jogos com seus filhos, têm procurado a ajuda destes profissionais da área de Educação Física.

Mas também nesta fase, é muito importante principalmente para o seu desenvolvimento geral, que a criança ou adolescente se integre a grupos e faça um trabalho coletivo com brincadeiras, jogos, disputas, gincanas, etc. Atividades em clubes, parques, acampamentos ou mesmo na escola devem fazer parte da vida de crianças e adolescentes. Isto, com certeza poderá evitar que se tornem adultos obesos.

Uma das atividades mais recomendadas e com menor risco para a iniciação esportiva das crianças e adolecentes, é a natação, onde elas conseguem desenvolver o lado coordenativo, muscular além, de orientação espaço temporal muito bem.

Mas atenção! Também as crianças e adolescentes deverão passar por uma avaliação física antes de iniciar a atividade física. Para isto, os pais devem consultar o pediatra e pedir uma prescrição das atividades mais indicadas a cada caso. As atividades indicadas acima, são apenas sugestões.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ALONGAMENTOS: Por que fazer?

Os alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento.

O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade, que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação.

O alongamento é responsável por:

• Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes a esta articulação;

• Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares;

• Facilitar o relaxamento muscular;

• Aumentar a amplitude de movimento de uma área particular do corpo ou corporal de forma geral antes de iniciar os exercícios de fortalecimento;

• Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas (tendinite).


Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:

- reduzem as tensões musculares;

- relaxam o corpo;

- proporcionam maior consciência corporal;

- deixam os movimentos mais soltos e leves;

- previnem lesões;

- preparam o corpo para atividades físicas;

- Ativam a circulação.

Os alongamentos são derivados de comportamentos humanos instintivos como alongar os braços e as pernas para espreguiçar e bocejar.

Os alongamentos, na medida em que relaxam a mente e "regulam" o corpo, devem fazer parte da vida diária de cada um.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ATIVIDADE FÍSICA NO INVERNO

Chegada do inverno, estação mais fria do ano. Chocolate quente, consumo de calorias a mais, agasalho, edredom e finalmente estamos na estação do urso, em que milhares de pessoas adorariam poder hibernar, ao invés de ter que levantar cedo para trabalhar e ou praticar atividades físicas.

Com a queda da temperatura algumas alterações no organismo, como gripes, resfriados afastam as pessoas que já praticam atividades físicas das academias e impede que outras iniciem, sem falar daquela enorme preguiça.

Antes de iniciar a sua atividade física, no inverno precisamos tomar alguns cuidados extras:

Faça o aquecimento um pouco mais prolongado com alongamentos gerais, inicie sempre mais lento ou mais ameno e vá acelerando ou aumentando a intensidade aos poucos, até atingir o seu ritmo mais forte. Alongar ao final também é muito importante.

Tente usar roupas quentes, mas adequadas para a prática, após alguns minutos, a subida da temperatura de seu corpo deve acontecer devido a alguns fatores internos, e com isso roupas pesadas ou não adequadas poderão lhe trazer algum desconforto ou limitações de movimentos.

O frio não pode ser uma desculpa para não praticar atividades físicas e sim um estimulo a mais.

MEXA-SE!

Posso treinar resfriado?

Esta pergunta é freqüente nesta época do ano, muitos alunos quer
em saber se realizam apenas exercícios aeróbios, ou apenas a musculação, se diminuem a freqüência ou a intensidade dos exercícios.

Primeiramente devemos distinguir gripe de resfriado: Médicos atribuem “resfriado” a infecções leves do trato respiratório, onde há, uma pequena queda do sistema imunológico e geralmente não há febre. Já a “gripe” é causada pelo vírus influenza, que também ataca as vias aéreas, porém gera infecções mais graves e o sistema imunológico é mobilizado de uma maneira mais drástica, ocasionando febre.

Nas atividades físicas tanto elas sendo aeróbias ou anaeróbias temos a mobilização do sistema imunológico, para pessoas saudáveis e bem condicionadas, um “resfriadinho” não incomoda seu desempenho nas atividades, pois, seu sistema é bem forte. Porém, alunos idosos ou com uma menor resistência podem vir a ter complicações.

Já a “gripe” causa uma infecção mais grave acompanhada de coriza e febre, nestes casos, os exercícios não são recomendados, porque o estresse de treinamento pode sobrecarregar as defesas do organismo, podendo assim, levar a uma piora no quadro da doença, e os benefícios que seriam gerados ficam comprometidos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

BULLING NAS ESCOLAS

Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.

Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo. Alunos "esforçados" que geralmente sofrem represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteriticas fisicas mas também intelectuais são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying.

Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança.

Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%.

O encontro abordará o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, social, cultural, ético-legal e saúde. O foco principal do evento será o debate, com o objetivo de despertar os profissionais para que se envolvam e se comprometam com a problemática. "A proposta não se limita apenas a discutir medidas pontuais, mas elaborar ações estratégicas que auxiliem a parceria escola-família a romper com a dinâmica bullying", explicou Cléo Fante, membro da comissão organizadora, pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus.

Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.

“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).

Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.

Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.